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O cristão e o pecado
O cristão e o pecado

O cristão e o pecado

 

“Duas espécies de paz devem ser mais temidas do que todos os problemas do mundo: paz com o pecado e paz no pecado” (Joseph Alleine).

 

O apóstolo João escreveu: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1Jo 1.8-10). Deste texto podemos depreender que sem dúvida o cristão comete pecado. Independente das formas pelas quais se peca, se às escondidas ou publicamente, se em maior ou menor grau. A Bíblia diz que “... todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.9,10). O que ocorre com o cristão, logo após aceitar a Cristo como Salvador, é um processo de santificação, não somente no aspecto moral, mas, em todos os sentidos. O apóstolo Paulo aos Efésios 2.1,2 lembra aos irmãos o tipo de vida que levavam: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também”. Esta vida pecaminosa anteriormente experimentada é contrastada com a nova vida em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17).

 

Quando o cristão peca

 

Ele alcança perdão

Conforme Romanos 8.1, mesmo se o cristão salvo em Jesus pecar ele ainda encontra um consolo: “... agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Isto não quer dizer que ele deva continuar no pecado, ou continuar pecando: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6.1,2).

O que está evidente ao cristão é que ele é salvo não por obras meritórias, mas pela maravilhosa graça de Deus: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

Não deixamos de ser seus filhos quando pecamos, pois quando aceitamos a Cristo a nossa filiação é corroborada pelo Pai: “Amados, agora somos filhos de Deus” (1Jo 3.2). Se o cristão vier a cometer pecado contra Deus é melhor confessar, pois “o que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). E a garantia do perdão é o Senhor quem dá: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9), pois “...o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.8).

 

A comunhão com Deus é prejudicada

 

A Bíblia nos aconselha a não entristecermos o Espírito Santo: “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). No entanto, mesmo o Senhor se desgostando de nossos atos, ele continua a nos amar, porém nos adverte identificando a sua insatisfação: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos” (Hb 12.5-8). Esta comunhão prejudicada, no entanto, não é para sempre: “Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei” (Is 54.7). Quando permanecemos pecando, nossa comunhão com Cristo vai perdendo a intensidade até nos tornarmos infrutíferos espiritualmente: “Estais em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo15.4,5).

 

Os cristãos nominais

Há um equívoco, ainda na questão do crente pecar, quando analisamos o fato religioso. O problema está naqueles que apenas participam de determinados grupos religiosos, mas sem nenhum compromisso com a verdade divina. Estes são os cristãos nominais, ou seja, apenas no nome, ausentando-se de um viver perfeito e santo, em contraposição ao que Cristo ensinou (Mt 5.20,48).

As pessoas devem entender que não basta seguir determinado movimento religioso, mas, nascer espiritualmente, ou seja, passar pelo processo da regeneração: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). É por isso digno de repulsa o jargão popular dito pelos religiosos de que “todos os caminhos conduzem a Deus”. O Senhor Jesus não apoiou a idéia de diversos caminhos para a comunhão com Deus, mas disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14. 6).

Não basta pertencer a um grupo religioso, para imaginar que está isento de pecado, e nem mesmo o líder deste movimento está ordenado, ou tem autoridade para intermediar o homem e Deus, concedendo aos adeptos o perdão de pecados, como faz o catolicismo romano e outros grupos sectários. A Bíblia afirma que o único intermediador entre Deus e os homens é o seu Filho Jesus: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5).

Se não houver verdadeira conversão à Cristo não importa quantas maravilhas e sinais aconteçam nas religiões: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). 

Muitos que se dizem religiosos são praticantes ou aprovam as práticas pecaminosas e imorais tais como o adultério, o homicídio, a fornicação, a vingança, a mentira, etc. Estes atos, assim como a intenção, foram reprovados pelo Senhor Jesus veementemente, quando conversou com os religiosos de sua época: “Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem... ” (Mt 15.18-20).

O apóstolo João disse: “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1Jo 2.4).


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