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A origem do pecado
A origem do pecado

A origem do pecado

 

Se Deus é bom, justo, perfeito e quer o bem da humanidade, então de onde vem o pecado? Qual sua origem? Como aconteceu sua entrada em nosso Universo?

De fato, saber a sua origem é vital para implantar o remédio eficaz contra este mal que assola o ser humano. Fingir que o pecado não existe, ignorá-lo, é a tendência de vários segmentos na sociedade. 

A origem do pecado sob o ponto de vista bíblico

 

A rebelião angelical

Antes que Adão e Eva pecassem, o pecado aconteceu no mundo angelical por meio da desobediência e rebelião de Satanás contra Deus, apoiado pelos anjos que o seguiram no seu intento magistral. É óbvio que Deus não criou o Diabo, mas sim, um ser angelical poderoso, com o privilégio de servi-lo, como os demais anjos. Quanto ao tempo exato da rebelião de Satanás nas regiões celestiais, há divergências entre os teólogos em geral. Há estudiosos da Bíblia que entendem haver menção desta rebelião e conseqüente queda de Satanás nos textos de Ezequiel 28.15: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti” e Isaías 14.12: “Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!”. Já há outro grupo de estudiosos que não admitem nestes textos a possibilidade de referir-se a Satanás na sua rebelião e queda. Não entraremos aqui no mérito destas questões, isso poderá ser discutido com propriedade em nosso próximo módulo, no estudo sistemático sobre os anjos. O que é fundamental sabermos por ora é o fato de que tanto uma corrente de interpretação como outra, admitem Satanás como o originador do pecado.

 

Satanás e sua origem pecaminosa

O pecado de Adão e Eva dependeu antes da instrução maliciosa e tendenciosa de Satanás, por intermédio da serpente, no jardim do Éden, conforme registra a Bíblia (Gn 3.1-6). A sua responsabilidade, com relação à entrada do pecado no mundo e sua natureza é evidente: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (Jo 8.44). O apóstolo João diz que o Diabo peca desde o princípio: “... porque o diabo peca desde o princípio” (1 Jo3.8).

 

Deus não é o autor do pecado

Colocar a culpa do pecado em Deus é se eximir da responsabilidade. Conforme vimos anteriormente, a entrada do pecado no mundo deu-se primeiramente no mundo angelical, logo após essa ocorrência o homem também pecou. Sendo assim, qual é a culpa de Deus no caso?

Há uma teoria chamada “Determinismo” que ensina ser o livre arbítrio uma ilusão e que na realidade há dentro do ser humano impulsos e circunstâncias que não podem ser controladas e nem evitadas pelo homem. Desta forma, se a pessoa é boa ou má pouco importa e assim esta não deve nem ser elogiada nem condenada por seus atos, visto ser escrava dos seus impulsos e das circunstâncias. Este pensamento faz de Deus o autor do pecado e o responsável direto pela entrada deste no mundo. Entretanto, a Bíblia nos mostra a santidade de Deus de forma incisiva: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt 32.4). Deus repudia a perversidade: “Portanto vós, homens de entendimento, escutai-me: Longe de Deus esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade!” (Jó 34. 10).

 

Dualismo

Os gnósticos ensinavam que havia na natureza duas forças: a do mundo físico, identificada com o mal e a do mundo espiritual, identificada com o bem. No caso, o Deus bíblico não teria criado o mundo físico, pois o mesmo se compunha da matéria, e a matéria é física, e o físico é mal.

O problema de aceitar esta teoria é que somos obrigados a aceitar a idéia de um poder maligno existente eternamente junto de Deus, ou igual ou mais poderoso do que Ele. Temos de entender que Deus “fez todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade” (Ef 1.11). Sendo Deus onisciente, até mesmo antes de criar o homem já sabia da entrada do pecado no mundo, no entanto, a sua manifestação na terra surgiu das decisões voluntárias das criaturas moralmente capacitadas.

 

A raça humana

De forma voluntária, Adão e Eva pecaram contra Deus. Deus tinha dito ao casal que poderia comer de toda a árvore... “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Contrariando esta palavra a serpente disse que não morreriam: “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis” (Gn 3.4). O Diabo, representado pela serpente, semeou a dúvida e colocou em xeque a veracidade da Palavra de Deus. Cabia a Eva acreditar ou na Palavra de Deus ou na da serpente.

O Diabo insinuou ao casal que Deus estava escondendo um segredo deles e opinou arbitrariamente que o segredo era a possibilidade de se tornarem deuses também: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.5). O erro do casal foi “esquecer” que Deus os criou com a finalidade de serem criatura e não Criador; servos e não Senhor. A responsabilidade do ser humano na entrada do pecado no mundo está em Romanos 5.12: “... por um homem entrou o pecado no mundo” e ainda que “...a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1Tm 2.14). Os passos para o pecado deram-se gradativamente: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6).

 

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